domingo, 20 de setembro de 2009

Domingo

Sempre odiei domingos. Dia morto, aborrecido.
Embora não haja dias mortos no Rio de Janeiro. Embora haja uma exibição de snowboard na praia de Botafogo, pessoas pedalando de Niterói ao Rio (mas domingo não é sempre um "dia sem carro"?), pessoas caminhando do posto 6 ao Leme pela liberdade religiosa. Embora haja muitos times jogando futebol. Embora haja muitos filmes em cartaz, muitos bares, restaurantes, último dia da Bienal (aquele evento estranho cheio de adolescentes gritando e crianças correndo e camisetas com frases de Maitê Proença e da filha de Cecília Meirelles à venda). 
Nada na televisão, jornal de hoje lido (ou folheado, dá no mesmo), correspondência em dia. O mundo lá fora e uma preguiiiiiiiiiça entre nós... Preguiça de sair, de andar, de ler, de pensar na semana, de fazer projetos. Preguiça de existir.
Melhor deixar para amanhã. "Amanhã recomeço".
Sempre odiei domingos. Dia morto, aborrecido.
P.S.: A foto aí de cima foi tirada numa quinta-feira. Fim de tarde. Voltando de Paquetá.

Um comentário:

  1. hum... da última vez que fui a paquetá, há uma semana atrás, tive uma vontade desesperadora de comprar um barco e velejar pelos mares deste mundo redondo. Acabo de ver preços de veleiros no mercado livre. O que eu gostei está R$ 30.000. Nada mal, mais barato que um carro. Mas, realmente, acho que vou ter de fazer outra faculdade pra arrumar essa grana... Hum... Ou, quem sabe, posso começar vendendo artigos pessoais da minha tia para adolescentes intelectualizados e deprimidos da classe média alta...

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