domingo, 29 de novembro de 2009

Para os fotógrafos de plantão: National Geographic's International Photography Contest 2009

Todos os anos a National Geographic promove um concurso de fotografias que atrai profissionais e amadores do mundo inteiro. A coluna The Big Picture, do site boston.com (site do jornal The Boston Globe), conseguiu permissão da revista para selecionar e publicar algumas das fotos mais impressionantes do concurso e, generosamente, decidiu compartilhar com todo mundo. Então, é só clicar aí embaixo e curtir as incríveis imagens que concorrem ao prêmio. É de ficar de quatro e de queixo caído. As fotos aí no alto são dois exemplos.



National Geographic's International Photography Contest 2009 - The Big Picture - Boston.com



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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Meu irmão, o padrinho de casamento.

Neste ano apenas, meu irmão já foi padrinho de três casamentos. Agora, veja bem, por que alguém convida esse cara para ser padrinho de casamento?

Olha só: o casal posa para foto com seus padrinhos; a foto é tirada; o povo dispersa...
Todo mundo vai saindo...
... e Alexandre vai ficando.
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E é nisso que dá:
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Os amigos que faço nessa vida...

Daí, já que estou aqui mesmo, aproveito para apresentar aos velhos amigos um de meus colegas do curso de fotografia. Primeiro esclarecimento: ele é um guarda municipal. Segundo esclarecimento: os outros guardas precisavam de uma cobaia para testar uma nova arma "não-letal". Terceiro: Wagner Montes curte dar uma moral para a polícia, e eu curto dar uma risada de qualquer um. P.S.: William, a cobaia em questão, tem as marcas da "arma não-letal" até hoje...



O melhor cover do Queen, EVER!!!

Ando ocupada com algumas coisas, como a última revisão do meu próximo livro (que já está na gráfica e em breve terá seu lançamento anunciado aqui) e uns trabalhos de fotografia (confira em pamelaeeric.blogspot.com ), daí o silêncio deste blog nos últimos dias. Mas tenho que abrir uma exceção para postar essa pérola que recebi de Gabi há poucos minutos: Bohemian Rhapsody by the Muppets. GENIAL! Divirta-se:



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Poesia e o Diabo a Quatro: o livro!

Ele chegou. Enfim meu primeiro livro - Poesia e o Diabo a Quatro: Jorge de Sena e a escrita do diálogo - , também conhecido como minha tese de doutorado, chegou. E, modéstia à parte, ele está lindo. Olha a capinha dele aí em cima.



Espero que todo mundo possa conhecê-lo pessoalmente em breve. E espero que gostem.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como comecei a estudar romeno

Sábado. 5 da tarde. Nada para fazer. Ligo a televisão em um programa estúpido de perguntas e respostas. Ok, adoro competições de perguntas e respostas.



Uma das participantes se apresenta: 32 anos, dentista, terminando um doutorado em ciências biológicas na USP. Ok, parece alfabetizada.



Pergunta: Qual o nome do ditador russo que comandou a União Soviética de 1922 a sei lá quando. E a moça responde, cheia de convicção: Mikhail Baryshnikov!



Pausa para recuperar o fôlego. Entre o riso e as lágrimas, penso em como é incrível a ignorância do ser humano.



Daí, domingo, 11:45 da noite. Nada de bom na TV. Começo a correr a grade de programação e lá está o TCM. Filme antigo e cult da noite: O Sol da Meia Noite. Estrelando: Mikhail Baryshnikov!



Pensei: é um sinal. E vi o filme, até as 2:30 da madrugada.



Depois de muitas cenas de gente falando russo, e uma insônia que me manteve acordada até as 4:00, dormi e sonhei que tinha voltado a estudar aquela bela língua eslava.



Então, segunda-feira. Pela manhã, entro numa livraria e dou de cara com um livrinho vermelho que grita em letras azuis: Fale Russo.



Pensei: é um sinal. E comprei o livrinho.



Não era, contudo, o suficiente. Parti pro Google, em busca de ferramentas de estudo. E foi assim que eu descobri o Livemocha.



Trata-se de um site de aprendizado de línguas gratuito, que se apoia basicamente no princípio de cooperação entre amiguinhos do mundo inteiro. Funciona assim: você faz um cadastro, diz quais idiomas fala e qual ou quais quer aprender. Daí você tem acesso a aulas online, com gramática, vocabulário, exercícios, etc. E em cada lição há pelo menos dois exercícios - um oral e um escrito - que você envia para parceiros dos quatro cantos do mundo, falantes nativos da língua em questão, e eles corrigem para você. Ao mesmo tempo, pessoas que querem aprender a sua língua, mandam seus exercícios para que você corrija.



A princípio, claro, desconfiei da eficácia do sistema. Mas logo os meus novos amigos russos me provaram que eu estava errada: as pessoas realmente querem ajudar! E me mandaram avaliações super completas e detalhadas dos meus exercícios, tão gentis quanto úteis. Consegui ótimas dicas, e ainda tive a chance de ajudar vários estudantes de português espalhados pelo mundo.



Daí, veio a idéia: por que não aproveitar o embalo para aprender línguas novas, realmente estranhas, do tipo que a gente nunca tem chance de aprender na vida real offline?



Foi assim que comecei, ontem mesmo, a estudar romeno. Língua latina com jeitão de eslava, esquisita toda vida, mas com falantes nativos super simpáticos, que têm tido a generosidade de elogiar minha pronúncia de aluna iniciante. Até o momento, minha especialidade é dizer "eu". Que em romeno é... "eu".

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para os fotógrafos de plantão, parte 2: o mito da respiração

Muitas vezes ao longo da vida ouvi as pessoas dizerem que o truque para não tirar fotos tremidas era prender a respiração no momento do clique. Você enche os pulmões, segura o ar lá dentro e desce o dedo no botão. ENORME BOBAGEM.



Sem respirar, o corpo se vê privado de oxigênio. Como um claustrofóbico que antecipa a sensação de que a qualquer momento o ar do elevador vai acabar, o organismo se põe em estado de alerta. Entende, naturalmente, que algo deve ser feito.



Entra em cena o responsável pela oxigenação das células: o sangue. Tentando suprir a falta antes que os órgãos tenham qualquer indício de que algo vai mal, o sangue corre para distribuir o O2 que resta em suas reservas, como aeromoça aflita distribuindo máscaras aos passageiros de um avião em queda. Aparentemente tranquila e sorridente mas acelerada, a aeromoça sanguínea provoca uma grande comoção entre os passageiros que a percebem visivelmente alterada em suas funções. Desconfiam, acertadamente, que seu nervosismo de sangue e aeromoça é um reflexo do nervosismo de quem realmente importa - o piloto, o coração.



Na corrida pelo abastecimento das células, o sangue é pressionado por sua bomba. Quanto maior a necessidade de correr, mais a bomba trabalha. Daí que, quando você prende a respiração, o coração acelera. As batidas se tornam mais rápidas e mais fortes. E você treme.



Qual seria então o momento do clique?



Quando você está contando uma história, uma daquelas boas, engraçadas e cheias de reviravoltas, ou passagens que te provocam raiva, exasperação, você fala, fala, fala,... até que uma pausa se impõe. E você respira.



Um breve momento antecede essa pausa para tomar fôlego. Um instante apenas entre a última sílaba do seu discurso e a primeira inspiração para o próximo parágrafo; o instante de inércia da respiração. Nada se move. Corpo perfeitamente relaxado. Hora de clicar.



As imagens lá em cima, essas sim, mercem que se prenda a respiração. São do projeto Ashes and Snow, um trabalho que já vem sendo realizado há mais de 12 anos e que se dedica a explorar a convivência entre homem e natureza em seu estado mais puro. Um show de imagens, um site que vale a pena ser visitado, uma exposição itinerante que já ocupa o posto de exposição individual mais visitada da história. Mas, principalmente para os fotógrafos de plantão, um bom exemplo do que pode ser feito quando se tem cuidado, sensibilidade e técnica.



Detalhe importantíssimo: não há qualquer trabalho digital nas imagens. Todas foram realizadas em FILME!!! Câmera ANALÓGICA!!! 35mm!!! Elas foram apenas escaneadas para o site. Sem Photoshop. Só olhar, clique e revelação bem feita, em papel artesanal.